terça-feira, 30 de dezembro de 2008

LEMBRAR GRANDES PORTUGUESES

FINAL DO PROGRAMA "OS GRANDES PORTUGUESES"
O NOSSO AGRADECIMENTO A TODOS OS QUE PARTICIPARAM
No passado Domingo, dia 25 de Março os telespectadores escolheram entre os 10 finalistas o "Grande Português".

Os resultados finais da votação são os seguintes:

1º António de Oliveira Salazar - 41,0%
2º Álvaro Cunhal - 19,1%
3º Aristides de Sousa Mendes - 13,0%
4º D. Afonso Henriques - 12,4%
5º Luís de Camões - 4,0%
6º D. João II - 3,0%
7º Infante D. Henrique - 2,7%
8º Fernando Pessoa - 2,4%
9º Marquês de Pombal - 1,7%
10º Vasco da Gama - 0,7%

Nº total de votos válidos recebidos: 159.245
Nº total de chamadas recebidas: 214.972

A diferença entre os votos válidos e as chamadas recebidas é resultado, da alteração do sentido de voto e, da aplicação do regulamento do programa, isto é, considerar apenas um voto por cada número de telefone.

Estes valores foram auditados pela empresa PricewaterhouseCoopers.

Tal como fizeram outros orgãos de comunicação social também a RTP encomendou uma sondagem/estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem.
Clique para ver o Resultado (PDF)"

AGENDA SOBRE ARISTIDES DE SOUSA MENDES

FUNDAÇÃO ARISTIDES DE SOUSA MENDES
Homenagem Nacional a Aristides e Angelina de Sousa Mendes

Jardim do Arco do Cego

Lisboa

10.12.08

11.30 horas

comunicado da Fundação (adia este evento)


Gala de Homenagem a Aristides e a Angelina de Sousa Mendes

Coliseu dos Recreios

Lisboa

26.01.09

21.30 horas

(Véspera do Dia da Memória das Vítimas do Holocausto)




29 de Janeiro de 2009
Londres
Estreia de uma peça sobre Aristides de Sousa Mendes da autoria de Alice de Sousa




NO FIM DE 2008

TRÊS DIAS A FALAR DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES
29, 30 e 1 de Novembro

Por Aristides
Apresentação dos livros de Fernando Nobre, Daniel Okrent e José Carlos Abrantes realizada na Escola Básica Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato

Iniciativas com organização de José Carlos Abrantes com apoio do Centro de Investigação Media e Jornalismo e

ORGANIZAÇÃO
O “JORNAL do Fundão”, o Comité National Français en Hommage a Aristides Sousa Mendes, a Fundação Aristides Sousa Mendes, a que se associam Câmaras do distrito de Castelo Branco, o Governo Civil e a Universidade da Beira Interior, vão organizar, de 15 a 29 de Novembro, um conjunto de iniciativas que visam homenagear a figura do Cônsul português que, contrariando Salazar, salvou da deportação milhares de pessoas, das quais mais de 10 mil judeus e se tornou figura referencial do século XX português.
in Jornal do Fundão

Quinzena cultural de homenagem a Aristides Sousa Mendes
17 Novembro de 2008
http://www.jornaldofundao.pt/noticia.asp?idEdicao=105&id=5041&idSeccao=990&Action=noticia

domingo, 28 de dezembro de 2008

PEÇA EM LONDRES

Alice de Sousa

"5. It's become something of a tradition now to invite our interviewees to recommend their top 5 books – the reads that have inspired them along the way. What would your choices be and why?

Numa entrevista de 2008, Alice de Sousa afirmava em resposta a esta pergunta :

1. Shakespeare's Complete Works – there can be found not just the greatest and most timeless plays ever written, but also the very essence of the human soul in all its greatness and wickedness.

2. The Lusiads by Luis de Camoes - Portugal's national epic poem.

3. The Origin of the Species – for obvious reasons.

4. Christina Rossetti's poetry.

5. A Good Man in Evil Times by Jose-Alain Fralon. I have just finished reading this book about a grossly over looked WWII humanitarian figure who saved in excess of 30,000 lives – Aristides de Sousa Mendes. He was repaid for his act of extraordinary courage and humanitarian altruism with social and professional humiliation and abject poverty. I am researching his life story and intend to turn it into a play which will be staged at the Greenwich Playhouse in 2008!"


Ora a peça aí está anunciada para Janeiro.

PEÇA EM LONDRES

Notícia do blogue Amigos de Aristides e Angelina de Sousa Mendes
"Domingo, Dezembro 28, 2008
Sousa Mendes drama opens in London theatre on 29-Jan-09
ARISTIDES - The OUTCAST HERO, a play by Alice de Sousa opens in a London theatre in January 2009.

Play: ARISTIDES – THE OUTCAST HERO, by Alice de Sousa
Director: Bruce Jamieson
Theatre: Greenwich Playhouse, Station Forecourt, 189 Greenwich High Road,
London, SE10 8JA
Telephone 020 8858 9256
Email: boxoffice at galleontheatre.co.uk
Previews from 27 Jan 09, opens on 29 Jan 09 to 22 Feb 09
Tues-Sat at 7.30pm; Sun at 4pm
Ticket Price: £12, 10 GBP

Performers: Michael Hucks, Barry Davis, Owen G. Bevan, Sue Broberg, Janet Coulson, Suzanne Goldberg, Chris Manning-Perry, Daniel Moore, Robert Paul, Hannah-Jane Pawsey, Anna Ruben, Richard Unwin, Paul Lawrence-Thomas

The play celebrates the true story of Aristides de Sousa Mendes, who disobeyed his government and issued around 30,000 transit visas to refugees seeking to escape the Nazis. Aristides de Sousa Mendes’ humanitarian and selfless actions represent the most significant life saving effort undertaken by one individual during WWII. Posthumously, his altruism has been recognised world wide but in Britain his story remains largely unknown.

The production has received support from the Calouste Gulbenkian Foundation.

Alice de Sousa and the Galleon Theatre Company have presented a number of Portuguese plays in the Greenwhich Playhouse, including Inês de Castro and Primo Basilio.

“Under artistic director Alice de Sousa, the Greenwich Playhouse is surely London’s leading exponent of Portuguese culture” – Time Out

Seats

Etiquetas: Eventos SM"

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

MEMORIAL A SOUSA MENDES

Este post foi publicado no Amigos de Aristides e Angelina de Sousa Mendes. Ao publicá-lo neste blogue estou a expressar a minha concordância com esta ideia: "Mais interessante seria colocar o Memorial a Sousa Mendes num local de Lisboa ligado ao percurso histórico de Sousa Mendes ou dos refugiados que ele salvou, como por exemplo no Porto de Lisboa.
O Porto de Lisboa é um porto milenar, talvez um dos portos mais importantes na história da navegação marítima mundial, história que merece ser recordada.
O Porto de Lisboa também faz parte da história de Sousa Mendes."



Sábado, Dezembro 06, 2008
Memorial a Sousa Mendes procura espaço

A colocação do Memorial a Aristides de Sousa Mendes no Jardim do Arco do Cego previsto para o dia 10-Dezembro-2008, foi adiado, segundo a noticia no DN, porque o espaço já estava reservado a outro memorial a José Luis Borges, um escritor argentino de descendência portuguesa.

O encontro com alunos e os outros eventos previstos para marcar o 60º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem mantêm-se, a partir das 9H na Igreja São João de Deus na Praça de Londres.

"Fonte do gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa António Costa confirmou ao DN a situação e garantiu que será "encontrada uma alternativa condigna à localização do memorial. E Aristides de Sousa Mendes não deixará de ser homenageado por Lisboa".

O topo sul do Parque Eduardo VII (junto ao Marquês de Pombal) poderá ser um sítio alternativo. Mais interessante seria colocar o Memorial a Sousa Mendes num local de Lisboa ligado ao percurso histórico de Sousa Mendes ou dos refugiados que ele salvou, como por exemplo no Porto de Lisboa.

O Porto de Lisboa é um porto milenar, talvez um dos portos mais importantes na história da navegação marítima mundial, história que merece ser recordada.
O Porto de Lisboa também faz parte da história de Sousa Mendes.

Noticias: rtp; JN; DN; Livros

Etiquetas: Eventos SM

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

COVILHÃ

"Luís Norberto Lourenço enviou-lhe uma hiperligação para um blogue:

Passaram 10 anos desde a nossa proposta. Então estudante universitário publiquei um artigo na revista "Raia" e fiz proposta ao poder local da cidade. Aguardamos... Hoje, docente, levo todos os meus alunos a fazerem trabalhos sobre ASM. Visite:

Blogue: fanzine Tertuliando (On-line)
Mensagem: Quinzena cultural de homenagem a Aristides de Sousa Mendes
Hiperligação:
"

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

POR ARISTIDES


FALAR E ESCREVER POR ARISTIDES DE SOUSA MENDES
EM CABANAS DE VIRIATO

domingo, 30 Novembro de 2008, às 15 horas
No anfiteatro da Escola Básica Integrada Aristides Sousa Mendes

No domingo, dia 30 de Novembro, são apresentados os livros "Nós, os leitores", de José Carlos Abrantes e "O Provedor", de Daniel Okrent, ambos editados pelas Edições 70, bem como o livro "Imagens contra a Indiferença", de Fernando Nobre.



A apresentação de "Nós, os leitores" será feita por Fernando Nobre, presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), Luís Pais Borges, juiz conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo e Ricardo Campos, presidente da Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato.

O livro de Daniel Okrent "O Provedor" será apresentado por José Carlos Abrantes, tal como "Imagens contra a Indiferença", de Fernando Nobre.

Luís Pais Borges e Ricardo Campos, bem como o autor do livro "Nos, os leitores" são naturais de Cabanas de Viriato.

Os livros serão apresentados no anfiteatro da Escola Básica Integrada Aristides Sousa Mendes, às 15 horas, no domingo.

Estas actividades têm o apoio do Centro de Investigação Media e Jornalismo e da Associação pelo Documentário (AporDoc).




As sessões previstas para sábado, 29 de Novembro e segunda, 1 de Dezembro transitam para um dos próximos fins de semana em Dezembro.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

FUNDAÇÃO ARISTIDES DE SOUSA MENDES

Eis o site da FUNDAÇÃO ARISTIDES DE SOUSA MENDES

CONFERÊNCIA de IMPRENSA

"Era realmente meu objectivo salvar toda aquela gente"
Aristides Sousa Mendes, Outubro 1940

A Comissão Organizadora da Homenagem Nacional a Aristides e a Angelina de Sousa Mendes presidida pelo Professor Doutor Daniel Ribeiro e a Fundação Aristides Sousa Mendes presidida pela Senhora Doutora Maria de Jesus Barroso apresentaram em conferência de imprensa nos Paços do Concelho- Câmara Minicipal de Lisboa com a presença da Vereadora da Cultura Dra. Rosália Vargas o Programa das Comemorações que conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência O Senhor Presidente da Republica Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva:

Dia 10 de Dezembro às 11.30- Inauguração de Escultura Memorial a Aristides de Sousa Mendes da autoria do Mestre Manuel Carmo com a presença do Senhor Presidente da República. Dia que assinala t 60 Aniversário da Assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Jardim do Arco do Cego em Lisboa em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa.

Dia 26 de Janeiro às 21.30 Gala de Homenagem a Aristides e a Angelina de Sousa Mendes a com um elenco internacional de excepção. Véspera do dia da Memória das Vítimas do Holocausto. No Coliseu dos Recreios em Lisboa.

Junto em anexo imagens da escultura do Mestre Manuel Carmo e um texto publicado no catálogo da exposição organizada pelo Museu da Água sobre Aristides de Sousa Mendes.


Margarida Ruas Gil Costa
Directora do Museu da Água
Rua do Alviela, 12
1170-012 Lisboa

Tel. 00 351 218 100 260
mobile: 00 351 91 7585637
www.museudaagua.epal.pt
www.servicoaguaslivres.com

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A RUÍNA

Vou criar um jornal (fictício) onde possa publicar curtas entrevistas e pequenas reportagens. Publicarei outro, o Palácio, com reportagens e acontecimentos verdadeiros.

Como "director" dos jornais acumularei todas as funções e responsabilidades (escrita, difusão, etc) ficando a eventual impressão a cargo dos leitores. Receberemos colaboração espontânea, mas não anónima.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

EMOÇÃO

Foi com alguma emoção que vi o trailler do filme sobre Aristides de Sousa Mendes, The Rebel. A ligação foi-me enviada por Silvério de Sousa Mendes, bisneto do cônsul. Aqui tem mais informação sobre este filme.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

PERGUNTA 15

A recuperação da Casa do Passal, que foi de Aristides Sousa Mendes, agora propriedade da Fundação Aristides de Sousa Mendes nunca foi, ao que conheça, centro de debate político local. Compreendo mal que os candidatos à Câmara do Carregal do Sal tenham "escondido" este problema dos eleitores não tendo nos seus propósitos, de forma clara e faseada, as acções que tencionam empreender para recuperar a Casa do Passal e o futuro projecto. Será que os eleitores das sete (7) freguesias do Carregal do Sal (Beijós, Cabanas de Viriato, Currelos, Oliveira do Conde, Papízios, Parada e Sobral),irão penalizar os candidatos que esquecerem a casa de Aristides de Sousa Mendes? . É também um problema que interessa ao país. Logo, às futuras eleições legislativas e presidenciais.

HOMENAGEM A ARISTIDES DE SOUSA MENDES

(Romagem ao cemitério de Cabanas de Viriato, com deposição de coroa de flores, a 1 de Novembro de 2008)


É para mim um enorme privilégio, enquanto cidadão e cabanense, poder ter a honra de proferir, em acto público, e perante os meus concidadãos e entidades aqui presentes, algumas breves palavras dirigidas à memória de Aristides de Sousa Mendes, ilustre filho desta terra, cujo exemplo de fervor humanista é hoje justamente reconhecido e enaltecido em todo o mundo.

A história já nos ensinou tudo (ou quase tudo) sobre Aristides de Sousa Mendes: os números dos milhares de vidas que salvou; as atribulações que corajosamente enfrentou em 1940, ano da invasão da França pelas tropas nazis; a perseguição implacável a que o poder de então o sujeitou por virtude da sua desobediência à sinistra circular 14; a punição, privação, ostracismo e miséria a que foi ignobilmente condenado no seu país, na parte final da sua vida.

São factos históricos retratados, documentados, passados pelo crivo do testemunho inter-geracional, factos que só mentes insanas ou mal intencionadas podem tentar desmentir ou desvalorizar.

A história está aí, pois, para que a divulguemos e a ajudemos a germinar exemplos de humanismo como aqueles que Aristides Sousa Mendes protagonizou.

Ele não quereria, com toda a certeza, que neste momento nos bastássemos com a contemplação do seu legado, numa atitude passadista e inconsequente.

A história é a memória colectiva de um povo. Mas só fará verdadeiro sentido se virada para o devir, se a projectarmos como património de valores e exemplo de vida.

Aristides de Sousa Mendes deixou-nos um legado histórico que teremos que saber honrar e cumprir. E a única forma de cumprir verdadeiramente esse legado é assumir um compromisso de esclarecimento e divulgação da sua acção humanista durante os primeiros anos da 2ª Guerra Mundial. E de, em consequência, fazer enraizar e disseminar as sementes dos valores humanos por que se bateu.

O maior tributo que poderemos prestar à sua memória é o de manter vivo o seu exemplo e a mensagem que ele encerra. E isso passa necessariamente pela obrigação de dar a conhecer a sua acção humanitária às gerações vindouras, divulgando-a nas escolas e nas associações de juventude, levando a cabo iniciativas que perpetuem valores como a liberdade, a paz e a dignidade humana, que Aristides de Sousa Mendes, em vida, soube servir com tanta coragem, abnegação e dignidade.

Creio ser esta a melhor maneira de honrar a sua memória, para que o seu gesto não tenha sido em vão. Para que Auschwitz e Birkenau não sejam mais possíveis.

É que – não o esqueçamos – Junho de 1940 ... foi ontem!

E, utilizando as palavras de Martin Luther King, insurgindo-se contra a inacção das pessoas de bem, « O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...»

Gostaria, neste local e neste momento, de reproduzir solenemente algumas palavras escritas por Aristides de Sousa Mendes, a 17 de Julho de 1941, em carta dirigida ao seu advogado Dr. Palma Carlos, a agradecer-lhe tê-lo defendido perante o tribunal:

«Realmente desobedeci, mas a minha desobediência não me desonra. Não cumpri instruções que significavam, a meu ver, perseguição a verdadeiros náufragos que procuravam, a todo o custo, salvar-se da sanha hitleriana. Acima dessas instruções estava para mim a lei de Deus, e foi essa que eu procurei cumprir, sem hesitações nem cobardias de poltrão. O verdadeiro valor da religião cristã está no amor do próximo, e eu, sendo cristão, não podia fugir do seu império. »

Alguém disse que os homens são do tamanho dos valores que defendem. Aristides de Sousa Mendes tem o tamanho do mundo!

Aqui o assinalamos, com toda a justiça, em sinal de singela homenagem à sua memória.




Palavras proferidas por Luís Pais Borges junto ao jazigo da família Sousa Mendes, cerca das 12h, dia 1 de Novembro de 2008.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PERGUNTA 14

Quem deve responder a estas perguntas? O Governo? A Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato? A Câmara Municipal de Carregal do Sal? Os habitantes de Cabanas? A Fundação Aristides de Sousa Mendes? Os habitantes do distrito de Viseu? Os portugueses? Os cidadãos europeus? Cidadão de todo o mundo?

PERGUNTA 13

O senhor Silva, de Lisboa, Mercedes, de Salamanca, Dumont, de Bordeaux, Dayan, cidadão de Israel e Lula, do Rio de Janeiro querem visitar Cabanas de Viriato e querem saber o que la podem encontrar. Por exemplo, querem saber que restaurantes ou oficinas existem, se há jornais à venda, se se pode lavar o carro ou comprar flores. Tal informação existe?

ROMAGEM AO CEMITÉRIO


12h Romagem ao cemitério e deposição de coroa de flores.

Nota em 3 de Outubro de 2008
Na versão impressa e distribuída em 31 de Outubro foram retiradas as referências aos oradores. Apenas Luís Pais Borges,
Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo veio a dizer breves palavras nesta cerimónia *

* Natural de Cabanas de Viriato

DIGNO MAS NÃO SANTO

"São sempre interessantes as memórias dos embaixadores. O que não se espera é que alguém que ocupou essas funções que exigem uma enorme capacidade de avaliar os outros, como o embaixador João Hall Themido, caia no erro, tão comum, de achar que os heróis o são 24 horas por dia. As declarações do embaixador sobre Aristides Sousa Mendes são tão constrangedoras quanto a daqueles que subestimam o papel dos governos de Salazar no acolhimento aos refugiados ou que querem fazer de Aristides Sousa Mendes um antifascista quiçá um anti-salazarista. Claro que não o era. Nem o seu irmão que até foi ministro de Salazar. Conhecidos são também os pecadilhos de Aristides em matérias de gestão do consulado. Mas os heróis são mesmo assim como Sousa Mendes: são pessoas comuns, gente cheia de defeitos, frequentemente autoras de actos menos correctos na gestão do seu dia-a-dia e que, quando o destino as põe à prova, em circunstâncias que eles nem procuraram e às quais provavelmente até se teriam esquivado, caso pudessem, foram capazes de tomar decisões que os outros, tão irrepreensíveis, não ousaram."

Helena Matos, no Público, hoje

Estou inteiramente de acordo com Helena Matos o que não acontece pela primeira vez. Nunca regateei aplausos ao que me parece de aplaudir, venha de que quadrante venha. Não gosto da atitude "clubista"de apoiar só os da minha cor. Só mesmo no futebol...

O livro do embaixador

Fui avisado, há cerca de um mês, que iria sair um livro a "denegrir" Aristides de Sousa Mendes. No sábado, no Carregal do Sal, comprei o Expresso e vi a nota sobre um capítulo sobre Aristides. Fiquei tranquilo. Não me parece que o capítulo, na versão relatada do Expresso, "denigra" a imagem de Aristides. Será uma opinião negativa, incluindo o acto que causa admiração e respeito na maioria de nós. Mas é preciso ler o livro.

Afinal, e ao contrário das informações que tinha, não há investigação. Fico muito grato a quem me avisou pois sabia do meu envolvimento na causa de Aristides de Sousa Mendes. Fui sabendo ao longo da vida que Sousa Mendes era gastador, gostava de mulheres, da pompa, perfilhava as ideias do Estado Novo e de Salazar, era católico militante, indisciplinado. Para o nosso modo de fazer heróis tudo isso é muito negativo.Será que não chega o gesto de humanidade e solidariedade, que salvando milhares de vidas, o empurrou para a miséria e o esquecimento em vida? Será que os salazaristas, os pouco ainda activos, contabilizam este feito cruel de Salazar como uma acto de dignidade do ditador(zinho)? Um depoimento, entre os que estou a recolher, chamou a atenção para o facto, de já na fase descendente e em plenas dificuldades económicas, Aristides Sousa Mendes ter dado instruções ao caseiro para continuar com a sopa dos pobres. Este chamou a atenção para que seria difícil continuar com essa actividade, dadas as dificuldades crescentes. Mas Sousa Mendes terá reforçado a instrução: os pobres teriam que ter a sopa para matar a fome e a lenha para se aquecer. O gesto humanitário de Sousa Mendes não terá, assim, sido um acto isolado. Ao que sei, o cônsul não se queixava de Salazar, estando aliás convencido, durante muito tempo, que iria ser reconhecido, que o acto dele fora justo e adequado. Subestimou Salazar na sua intransigência e no seu apego ao exemplo: quem se opunha, sofria. E não era só nas masmorras do Aljube, de Peniche e do Tarrafal que se sofria. Também na Casa do Passal se verteram lágrimas. Mas nunca se perdeu dignidade. Até agora: mas neste momento está perdida pois todos deixámos a casa em ruínas.

PERGUNTAS 9 a 12

Com que dinheiro foi comprada a Casa do Passal? Houve contribuições significativas além das que foram disponibilizadas pelo governo da época da aquisição? Perguntado de outro modo: houve envolvimento dos cidadãos nessa aquisição? Ou apenas o habitual, a fundo perdido, modo habitual de funcionamento do Estado?

COMENTÁRIOS

Tenho colocado os comentários que posso aos comentários que vão surgindo neste blogue. Aconselho, aliàs, a leitura destes comentários e respostas.

Não demoro meses a responder pois só eu que "bato" os meus textos. Mas tenho demorado dias neste período em que estivemos a falar de Aristides de Sousa Mendes. Pode parecer longo, mas tem sido o possível. Agora esta normalizado, espero.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

PERGUNTAS 2 a 8

Porque está a Casa de Aristides de Sousa Mendes em ruína, há vários anos?

Quantos dias, meses ou anos aguentará de pé a ruína da Casa do Passal?

Que estratégias de participação da população foram usadas até agora para resolver os problemas de manutenção e arranjo da Casa do Passal?

Como se tem discutido, publicamente, o projecto a desenvolver na Casa do Passal?

Que estratégias estão pensadas para desenvolver, a nível local e regional, acções que perpetuem, na consciência dos homens, o gesto de Aristides Sousa Mendes? E a nível nacional? E internacional?

(continua...)

PERGUNTA 1

Porque está a Casa de Aristides de Sousa Mendes em ruína, há vários anos?

QUE MIL INICIATIVAS FLORESÇAM...

APLAUSOS

Convocatória para Conferência de Imprensa
À Comunicação Social

Conferência de Imprensa
dia 11 de Novembro, pelas 16.00 horas
na Câmara Municipal de Lisboa, Praça do Município

HOMENAGEM NACIONAL A ARISTIDES E A ANGELINA DE SOUSA MENDES

A Fundação Aristides de Sousa Mendes, presidida pela Sra. Dra. Maria de Jesus Barroso Soares, e a Comissão Organizadora Nacional, coordenada pelo Sr. Dr. Daniel Soeiro Ribeiro, vêm convidar esse Órgão de Comunicação Social, para uma Conferência de Imprensa, a realizar no próximo dia 11 de Novembro, pelas 16.00 horas, na Câmara Municipal de Lisboa, Praça do Município.

Nessa ocasião, ser-vos-á apresentado o programa de homenagem a Aristides e a Angelina de Sousa Mendes, que inclui:

- No dia 10 de Dezembro, pelas 11.00 horas, data da Assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a inauguração de uma Escultura - Memorial Aristides de Sousa Mendes - , do Mestre Manuel Carmo, no Jardim Arco do Cego, em Lisboa.

- No dia 26 de Janeiro, pelas 21.30 horas, uma Gala Musical, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, com artistas portugueses e estrangeiros, acompanhada de uma Exposição que incluirá, entre outros artigos, as condecorações do Cônsul Aristides de Sousa Mendes;

A Comissão de Honra desta Homenagem é presidida por Sua Excelência o Senhor Presidente da República, Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva e integrada por diversas outras personalidades.

Cordiais saudações,

Lisboa, 31 de Outubro de 2008


Daniel Soeiro Ribeiro

Coordenador da Comissão Organizadora Nacional

Álvaro de Sousa Mendes
Presidente do Conselho de Administração da FASM

domingo, 2 de novembro de 2008

AGRADECIMENTOS ( a continuar...)

Não poderei, de uma vez só, fazer os agradecimentos merecidos a todos os que contribuíram para fazer de "Três Dias a Falar de Aristides de Sousa Mendes" uma manifestação de grande dignidade cívica, um momento de debate muito significativo, um momento de festa, um momento de recolhimento, uma homenagem e, como alguns disseram, "uma pedrada no charco". Obrigado a todos, em especial

ao (à)

Sociedade Filarmónica de Cabanas de Viriato e ao seu presidente, Francisco António Campos
Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato e ao seu presidente, Ricardo Campos
Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ)

aos meus amigos e cabanenses
Luís Pais Borges
Luciano Abreu
Carlos e Margarida Gonçalves
Maria João Aguiar
Paula Pais Borges
Luís Aguiar

a todos os que deram o seu contributo na mesa de conferências (pomposo de mais, mas sem alternativa...), nomeadamente

Elisa Coelho Pessoa Campos, comerciante aposentada *
Maria Helena Teles de Aguiar, professora aposentada *
Olímpio Dias Tavares, comerciante aposentado com um livro em preparação *
Lina Madeira, investigadora do Ceis20.
Gracinda Aguiar, professora aposentada *
Silvério Sousa Mendes, bisneto de Aristides Sousa Mendes
Mariana Abrantes, Presidente do Clube Sorotpimist International - Estoril

a Inês de Medeiros, realizadora do documentário "Cartas a uma Ditadura"
e a Serge Tréffaut, produtor da mesma obra.
Ambos disponibilizaram o filme que passou com muito agrado dos assistentes.

Não pode ficar também de fora a família que ajuda e sofre, nestas ocasiões

Lembro nomeadamente
Isabel Borges Ventura, a tia Isabel
Angelina Ventura, a tia Gina
a Lourdes, a Marta, a Irene

a todos os que estiveram nos debates, nomeadamente a família Pais Borges, a família Aguiar, a Elisa Abrantes (prima)...a continuar

TRÊS DIAS A FALAR DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES

Chegou ao fim a maratona...A qualidade dos debates, a participação de alguns muito qualificados, o dar voz a algumas pessoas que conheceram Aristides Sousa Mendes e a decisão de pedir uma reunião ao Conselho Geral da Fundação são uma breve síntese, a completar mais tarde.

Próxima iniciativa

dia 13 de Novembro de 2008, em Cabanas de Viriato, às 19h

Apresentação de "Nós, os Leitores: A Crítica Pública do Jornalismo", de minha autoria, é uma selecção das crónicas publicadas no DN entre Maio de 2004 e Junho de 2007. A edição é das Edições 70.

Os direitos de autor deste livro, até fim de 2008, serão doados para a recuperação da Casa do Passal.

TRÊS DIAS A FALAR DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES

Dia 2 de Novembro de 2008, na Sociedade Filarmónica de Cabanas de Viriato (Lagarto)
11h Aristides de Sousa Mendes visto por...

Depoimentos de pessoas que não conheceram ASM
Gracinda Aguiar, professora aposentada *
José Manuel Figueiredo, professor na EBI Aristides de Sousa Mendes
Ricardo Campos, presidente da Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato *
Silvério Sousa Mendes, bisneto de Aristides Sousa Mendes


14 h30 horas Mesa Redonda sobre o papel do cônsul de Bordéus e o holocausto bem como sobre o recolha de fundos para requalificar a casa do Passal e para o projecto a instalar.

Luís Fidalgo, advogado*
Luísa Marques, Museu Virtual da Fundação Aristides Sousa Mendes (presença a confirmar)
Mariana Abrantes, Presidente do Clube Sorotpimist International - Estoril


18 horas Encerramento

Ricardo Campos,
Presidente da Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato
e José Carlos Abrantes, organizador



Nota: Só hoje consegui resolver o acesso à internet de forma regular e fácil. Envio o meu pedido de desculpas a todos que foram indevidamente dados como certos nestes Três Dias a Falar de Aristides Sousa Mendes. De facto, a falta de acesso fácil à internet impediu-me a correcção rápida de informações. A organização desta iniciativa em menos de um mês foi também factor perturbador da organização e dos modos de circulação da informação. As minhas sinceras desculpas a todos que foram indevidamente citados ou o foram de forma incorrecta.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

TRÊS DIAS A FALAR DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES




Esta é uma primeira iniciativa, de várias, que vou dedicar a Aristides de Sousa Mendes até ao fim de 2009. Chamo-me José Carlos Abrantes (www.josecarlos.abrantes.net/) e sou natural de Cabanas de Viriato, onde conheci Aristides de Sousa Mendes já no período de declínio. A Casa do Passal deixou-me uma impressão indelével no momento em que lá entrei. Foi também o primeiro palácio que conheci. Hoje é uma ruína.

Só quero ajudar a dar dignidade a um local rico de memória. Procurarei articular com a Fundação Aristides Sousa Mendes, a Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato e a Câmara Municipal de Carregal do Sal, bem como com outras pessoas e instituições. O objectivo que me move é o de dignificar a memória de Aristides de Sousa Mendes, elevar o bom nome de Portugal e dar a conhecer o significado mundial do seu gesto, ao salvar milhares de judeus por um puro acto de altruísmo, reconhecido internacionalmente.
É preciso reconstruir a Casa do Passal e dar-lhe uma função digna que perpetue o gesto de Aristides de Sousa Mendes em prol da humanidade.

Email: josecarlos.abrantes@gmail.com
Contacto telefónico: 21 757 46 29 ou 91 244 33 93

Ver, em especial, os blogues
Amigos e de Angelina de Sousa Mendes
http://amigosdesousamendes.blogspot.com/

Aristides de Sousa Mendes
http://aristidesousamendes.blogspot.com/


Três Dias a Falar de Aristides de Sousa Mendes

Dia 31 de Outubro de 2008, 6a feira
Local: Sala da Sociedade Filarmónica de Cabanas de Viriato
Organização: José Carlos Abrantes com apoio de amigos, da Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato, da Câmara Municipal de Carregal do Sal e de outras entidades.

Nota em 3 de Outubro de 2008
A Câmara Municipal de Carregal do Sal não veio a concretizar o apoio a esta iniciativa o que me foi comunicado sobre o acontecimento.
Pelo contrário, o Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ) apoiou esta iniciativa



Entradas pagas: 5 euros.
Um só bilhete será válido para todas as sessões.
Receita para recuperação da Casa do Passal.

Nota em 3 de Outubro de 2008
A entrada foi livre.


21h Sessão de abertura com convidados oficiais
José Carlos Abrantes, organizador *
entidades convidadas
e intervenção de Luís Pais Borges,
Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo *



Dia 1 de Novembro de 2008

Percurso pedestre do Cimalhinhas
8h 1a partida sem guia
9h 2a partida com guia

12h Romagem ao cemitério e deposição de coroa de flores.

Nota em 3 de Outubro de 2008
Na versão impressa e distribuída em 31 de Outubro foram retiradas as referências aos oradores. Apenas Luís Pais Borges,
Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo veio a dizer breves palavras nesta cerimónia *


15h 30m "Se não me falha a memória"...
Depoimentos de pessoas que conheceram Aristides de Sousa Mendes e que farão relatos de acontecimentos que com ele "viveram" ou de que tiveram conhecimento directo ou por relato directo.

Álvaro de Sousa Mendes, Fundação Aristides Sousa Mendes
Nota em 3 de Outubro de 2008
Foi-me comunicado, no início desta semana, que a Fundação não iria apoiar esta iniciativa. Espero que a situação mude nas próximas iniciativas.

Elisa Coelho Pessoa Campos, comerciante aposentada *
Maria Helena Teles de Aguiar, professora aposentada *
Olímpio Dias Tavares, comerciante aposentado com um livro em preparação *

Depoimentos em vídeo.
Nota em 3 de Outubro de 2008
Os depoimentos, embora recolhidos, não vieram a ser mostrados


Comentários de Lina Madeira, investigadora do Ceis20.


19h 21h jantar


21h Documentário de Inês de Medeiros,
Cartas a uma ditadura.



Dia 2 de Novembro de 2008
10h Aristides de Sousa Mendes visto por...

Depoimentos de pessoas que não conheceram ASM

Eduardo Mamede, jornalista

Nota em 3 de Novembro de 2008
Esteve acordada presença de Eduardo Mamede, que não veio a comparecer.

Gracinda Aguiar, professora aposentada *
José Manuel Figueiredo, professor na EBI Aristides de Sousa Mendes
Ricardo Campos, presidente da Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato*
Silvério Sousa Mendes, neto de Aristides Sousa Mendes

Comentários de Lina Madeira, investigadora do Ceis20 e de Isabel Vargues, directora do Teatro Gil Vicente
Nota em 3 de Novembro de 2008
Deveria ter sido indicado que a presença teria de ser confirmada, o que não veio a acontecer.


14 h30 horas Mesa Redonda sobre o papel do cônsul de Bordéus e o holocausto bem como sobre o recolha de fundos para requalificar a casa do Passal e para o projecto a instalar.

Luís Fidalgo, advogado, Fundação Aristides Sousa Mendes
Nota em 3 de Novembro de 2008 *
Foi acordado com o Dr Luís Fidalgo que, caso a Dra Maria Barroso não estivesse na cerimónia de abertura, seria este o representante da Fundação.


Luísa Marques, Museu Virtual da Fundação Aristides Sousa Mendes
Nota em 3 de Novembro de 2008
Deveria ter sido indicado que a presença teria de ser confirmada, o que não veio a acontecer.

Mariana Abrantes, Presidente do Clube Sorotpimist International - Estoril
Nuno Violas, empresário *
Nota em 3 de Novembro de 2008
Deveria ter sido indicado que a presença teria de ser confirmada, o que não veio a acontecer.


18 horas Encerramento

Ricardo Campos,
Presidente da Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato
e um representante da Fundação Aristides de Sousa Mendes



Recolha de fundos

Esta recolha de fundos durará um ano.
Todas as participações nas actividades previstas serão gratuitas. Os fundos recolhidos serão aplicados na reconstrução da Casa do Passal e seus terrenos e na concretização de um projecto que dignifique a memória de Aristides Sousa Mendes, projectada no presente e no futuro.
Os fundos recolhidos serão depositados (ou por depósito directo) numa conta a abrir num banco de Cabanas de Viriato (Caixa de Crédito Agrícola) e outras a abrir nos bancos de Carregal do Sal (Millenium BCP, Caixa Geral de Depósitos, ..).
Serão feitos pedidos concretos a certas instituições ou pessoas que poderão "doar" algum património à causa (quadros, parte de direitos de autor, dinheiro em cheque ou transferido,.etc). Um leilão de obras de arte está a ser já organizado, havendo algumas ofertas de artistas, neste momento.
Será constituída uma comissão de "homens" bons (esta linguagem!) que vigiará a entrada e aplicação dos dinheiros recolhidos (curadores).

Propõe-se os seguintes nomes para esta comissão
Luís Pais Borges, Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo (aceitou)
Francisco Campos, actual presidente da Sociedade Filarmónica de Cabanas de Viriato *
Ester Mucznic, vice-presidente da comunidade judiaNota em 3 de Novembro de 2008
Deveria ter sido indicado que a adesão teria de ser confirmada, o que não veio a acontecer.

Carlos Abreu, contabilista * (aceitou)
José Miguel Júdice, advogado (aceitou)

"Dr José Carlos Abrantes,

Acabo de ver o meu nome numa eventual comissão de "homens bons" destinada a fiscalizar a aplicação de fundos recolhidos com o fim de restaurar a casa de Aristides de Sousa Mendes.
Estranho não ter sido sequer consultada para o efeito e declaro desde já que não aceito fazer parte dessa comissão nem de outra qualquer com o fim de angariar ou fiscalizar qualquer tipo de dinheiros com esse ou outro fim.
Considero abusiva a utilização do meu nome sem prévio conhecimento meu e solicito a retirada imediata do mesmo, assim com a divulgação no seu blogue desta minha posição.

Esther Mucznik
Responder


José Carlos Abrantes
para Esther

mostrar detalhes 31 out (3 dias atrás)

Responder

Vou fazer isso. Mas gostaria de lhe explicar o que s passou. De qq modo as minhas desculpas. Pode dar-me um contacto telefónico?

Cumprimentos
JCA"

Programa a curto prazo
Realizar-se-ão, pelo menos 30 iniciativas culturais até fim de 2009, em Cabanas de Viriato, noutros pontos do país e, eventualmente, noutros pontos significativos do mundo (Antuérpia, Salamanca, Bordéus, etc).

No fim do mês de Novembro, haverá uma terceira iniciativa. Esta iniciará um subtema de conversas a realizar em Cabanas de Viriato e Cabanas de Tavira, parcialmente juntas pelo nome: O mundo visto de uma(s) cabana(s) : A Medicina: Viver à Grande e à Francesa (título deliberadamente provocatório).

Estão em preparação outras iniciativas, uma com João Paulo Martins, uma prova e curso sobre vinhos, uma intervenção de Irene Pimentel, Prémio Pessoa 2008, outra de Fernando Rosas, historiador, bem como um ciclo sobre Famílias, outro subtema. O primeiro será com Lauro António e Federico Corado, pai e filho. O primeiro é cineasta e do segundo pode dizer-se que "filho de peixe sabe nadar". Outros se seguirão com diferentes graus de parentesco (marido/mulher, mãe/filhos, pai/filha, etc).

Brevemente serão dados mais detalhes sobre estas e outras iniciativas.


*Natural de Cabanas de Viriato

domingo, 26 de outubro de 2008

TOME NOTA

"O projecto do Museu Sousa Mendes continua a mobilizar iniciativas um pouco por toda a parte que procuramos divulgar neste blog ao serviço dos Amigos de Sousa Mendes

- Colóquio em Cabanas de Viriato, 31-Outubro a 2-Novembro-2008
- Colóquio e exposição em Castelo Branco e Fundão
- Colocação de um busto de Aristides de Sousa Mendes no jardim do Arco Cego em Lisboa a 10-Dezembro, o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos
- Jantar de Gala para a angariação de fundos em Lisboa no final de Janeiro-2009

Il y a toujours des initiatives:
- colloque à Cabanas de Viriato, 31-Octobre a 2-Novembre-2008 (Sociedade Filármónica et http://aristidesousamendes.blogspot.com/)
- un colloque à Castelo Branco et Fundão (Comité Sousa Mendes, http://www.sousamendes.com)
- un buste de l’artiste Manuel do Carmo, dans le jardin Arco Cego à Lisbonne, le 10-Décembre-2008 (Fundação Sousa Mendes)
- un grand événement et dîner da gala à Lisbonne à la fin du mois de Janvier-2009 (Fundação Pro Dignitate)

On essaye de contribuer avec des petits nouvelles dans le blog http://amigosdesousamendes.blogspot.com des que on prend connaissance."


ver blogue Amigos de Aristides e Angelina de Sousa Mendes que noticia estes acontecimentos. Obrigado pela referência ao Colóquio que organizamos na próxima semana. Há uma imprecisão: o colquio não é organizado pela Sociedade Filarmónica de Cabanas de Viriato. Passa-se sim nessa Sociedade Filármónica e tem o seu apoio como de outras instituições.

AMIGOS DE ARISTIDES E ANGELINA SOUSA MENDES

Chamo a atenção para o blogue Amigos de Aristides e Angelina de Sousa Mendes,que não conhecia quando criei este. Aconselho a leitura pois "os amigos de Aristides e Angelina de Sousa Mendes estão empenhados em celebrar e divulgar o seu acto de consciência em Junho de 1940, sob ameaça da II Guerra Mundial, e em apoiar a criação de um museu na Casa do Passal, em Cabanas de Viriato, como memória e estudo da tolerância e do altruísmo."

DE PALÁCIO A RUINA



retirada de JOEPOINTOFVIEW



retirada de zetavares

Tenho uma recordação indelével desta casa, quando palácio. Convivo mal com esta ruína.

O país modernizou-se. Temos de olhar para isto e dar a dignidade merecida à casa de Aristides de Sousa Mendes. Rapidamente que o inverno aproxima-se.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

TRÊS DIAS A FALAR DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES

Em Cabanas de Viriato
31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro de 2008

Local: Sociedade Filarmónica

mais informações em http:/www.josecarlosabrantes.net/

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

BIOGRAFIA

SOUSA MENDES

1885: Filhos de Maria Angelina Ribeiro de Abranches e do juiz José de Sousa Mendes, os gémeos César e Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches nascem em Cabanas de Viriato, Distrito de Viseu, Portugal.

1907: César e Aristides licenciam-se em Direito na Universidade de Coimbra e depois seguem a carreira diplomática.

1908: Em Portugal, el-Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro são assassinados. Aristides casa com a sua prima Angelina; o casal virá a ter 14 filhos.

1910: Aristides é nomeado Cônsul em Demerara, Guiana Francesa. Revolução de 5 de Outubro e proclamação da República portuguesa

1911/16: Aristides Cônsul em Zanzibar, problemas de saúde para toda a família.

1914: Início da I Guerra Mundial.

1916: Portugal entra na I Guerra Mundial a favor dos Aliados; batalha de Verdun, massacre do corpo expedicionário português.

1918: Termina a I Guerra Mundial com a vitória dos Aliados (França, Reino Unido, etc.). Aristides é nomeado Cônsul em Curitiba (Brasil).

1919: Por causa das suas convicções monárquicas, Aristides é castigado pelo governo de Sidónio Pais.

1921/23: Aristides dirige, temporariamente, o Consulado de S. Francisco da Califórnia, cidade onde nasce o seu 10.º filho.

1924: Aristides Cônsul em S. Luís do Maranhão (Brasil). Depois, passa a dirigir, interinamente, o Consulado de Porto Alegre (Brasil).

1926: Aristides regressa a Lisboa para prestar serviço na Direcção-Geral dos Negócios Comerciais e Consulares. Em Portugal, revolução militar do 28 de Maio conduzida pelo Marechal Gomes da Costa.

1927: A Ditadura Militar portuguesa confia em Aristides e nomeia-o Cônsul em Vigo. -

1928: Salazar, Ministro das Finanças.

1929: Aristides é nomeado Cônsul-geral em Antuérpia (Bélgica).

1930: Salazar, Presidente do Conselho de Ministros.

1936: O rei belga, Leopoldo III, condecora Aristides de Sousa Mendes, decano do corpo diplomático.

1938: Salazar nomeia Aristides de Sousa Mendes Cônsul de Portugal em Bordéus.

1939: Salazar e Franco assinam o Pacto Ibérico. A Alemanha de Hitler invade a Polónia, início da II Guerra Mundial. Com a Presidência do Conselho, Salazar acumula a pasta de Ministro dos Negócios Estrangeiros.

1940: Contrariando as ordens de Salazar, Aristides de Sousa Mendes, no Consulado de Portugal em Bordéus, passa mais de 30.000 vistos a judeus e outras minorias perseguidas pelos nazis. Salazar condena Sousa Mendes a um ano de inactividade e depois aposenta-o sem qualquer vencimento.

1945: Termina a II Guerra Mundial com a vitória dos Aliados (França, Grã-Bretanha, Estados Unidos da América, União Soviética, etc.). Aristides de Sousa Mendes dirige carta à Assembleia Nacional, reclamando (em vão) contra o castigo que lhe fora imposto pelo Governo.

1948: Morre Angelina de Sousa Mendes.

1954: Assistido apenas por uma sobrinha, Aristides de Sousa Mendes morre «pobre e desonrado», no Hospital da Ordem Terceira, em Lisboa.

1967: Yad Vashem, autoridade estatal israelita para a recordação dos mártires e heróis do Holocausto, homenageia Aristides de Sousa Mendes com a sua mais alta distinção: uma medalha com a inscrição do Talmude «Quem salva uma vida humana é como se salvasse um mundo inteiro».

1998: A Assembleia da República e o Governo português finalmente procedem à reabilitação oficial de Aristides de Sousa Mendes.


retirado de Fernando Correia da Silva, Vidas Lusófonas

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

CABANAS DE VIRIATO

Estive em Cabanas de Viriato estes dias. Cada vez que olho para a casa do Passal reforço a ideia que é preciso fazer algo por aquela ruína. Algo que deveria ter sido feito ontem.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

DEPOIMENTOS EM VIDEO

Estou a recolher, em video, depoimentos de pessoas que lidaram com Aristides Sousa Mendes. Em Cabanas de Viriato estou também a recolher depoimentos de jovens, que não o tendo conhecido, dele têm uma imagem. Logo que possa vou colocar aqui alguns, embora estejam destinados a um documentário.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

QUEM FOI Aristides de Sousa Mendes

Antes de 1940

Foi baptizado Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches numa pequena aldeia do concelho do Carregal do Sal, no sul do distrito de Viseu. Aristides pertenceu a uma família aristocrática com terras, católica, conservadora e monárquica - (ele também católico e monárquico). Seu pai era membro do supremo tribunal.

Aristides instala-se em Lisboa em 1907 após a licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra, tal como o seu irmão gémeo. Ambos enveredaram pela carreira diplomática; Aristides ocupará deste modo diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora: Zanzibar, Brasil, Estados Unidos da América. Em 1929 é nomeado Cônsul-geral em Antuérpia, cargo que ocupa até 1938. O seu empenho na promoção da imagem de Portugal não passa despercebido. É condecorado por duas vezes por Leopoldo III, rei da Bélgica, tendo-o feito oficial da Ordem de Leopoldo e comendador da Ordem da Coroa, a mais alta condecoração belga. Durante o periodo em que viveu na Bélgica, conviveu com personalidades ilustres, como o escritor Maurice Maeterlinck, Prémio Nobel da Literatura e o ciêntista Albert Einstein, Prémio Nobel da Fisica. Depois de quase dez anos de serviço na Bélgica, Salazar, presidente do Conselho de Ministros e ministro dos negócios estrangeiros, nomeia Sousa Mendes cônsul em Bordéus, França.

Em 1940, com 55 anos, ele aproxima-se do fim da sua carreira e é pai de catorze filhos, muitos deles fruto de relações extra-conjugais. Politicamente nunca se fez notar.

[editar] A Segunda Guerra Mundial

Aristides de Sousa Mendes permanece ainda cônsul de Bordéus quando tem início a Segunda Guerra Mundial, e as tropas de Adolf Hitler avançam rapidamente sobre a França. Salazar manteve a neutralidade de Portugal.

Pela Circular 14, Salazar ordena aos cônsules portugueses espalhados pelo mundo que recusem conferir vistos às seguintes categorias de pessoas: "estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio; os apátridas; os judeus, quer tenham sido expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos".

Entretanto, em 1940, o governo francês refugiou-se temporariamente na cidade, fugindo de Paris antes da chegada das tropas alemãs. Dezenas de milhar de refugiados que fogem do avanço Nazi dirigiram-se a Bordéus. Muitos deles afluem ao consulado português desejando obter um visto de entrada para Portugal ou para os Estados Unidos, onde Sousa Mendes, o cônsul, caso seguisse as instruções do seu governo distribuiria vistos com parcimónia.

Já no final de 1939, Sousa Mendes tinha desobedecido às instruções do seu governo e emitido alguns vistos. Entre as pessoas que ele tinha então decidido ajudar encontra-se o Rabino de Antuérpia Jacob Kruger, que lhe faz compreender que há que salvar os refugiados judeus.

A 16 de Junho de 1940, Aristides decide entregar um visto a todos os refugiados que o pedirem: "A partir de agora, darei vistos a toda a gente, já não há nacionalidades, raça ou religião". Com a ajuda dos seus filhos e sobrinhos e do rabino Kruger, ele carimba passaportes, assina vistos, usando todas as folhas de papel disponíveis.

Confrontado com os primeiros avisos de Lisboa, ele terá dito: "Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus".

Uma vez que Salazar tomara medidas contra o cônsul, Aristides continuou a sua actividade de 20 a 23 de Junho em Baiona (França), no escritório de um vice-cônsul estupefacto, e mesmo na presença de dois outros funcionários de Salazar. A 22 de Junho de 1940, a França pediu um armistício à Alemanha Nazi. Mesmo a caminho de Hendaye, Aristides continua a emitir vistos para os refugiados que cruzam com ele a caminho da fronteira, uma vez que a 23 de Junho, Salazar demitira-o de suas funções de cônsul.

Apesar de terem sido enviados funcionários para trazer Aristides, este lidera com a sua viatura uma coluna de veículos de refugiados e guia-os em direcção à fronteira, onde do lado espanhol não existe qualquer telefone. Por isso mesmo, os guardas fronteiriços não tinham sido ainda avisados da decisão de Madrid de fechar as fronteiras com a França. Sousa Mendes impressiona os guardas aduaneiros, que acabariam por deixar passar todos os refugiados, que com os seus vistos puderam continuar viagem até Portugal.

[editar] O seu castigo no Portugal de Salazar

A 8 de Julho de 1940, Aristides encontra-se regressado a Portugal. Será punido pelo governo de Salazar: ele priva Sousa Mendes, pai de uma família numerosa, do seu emprego diplomático por um ano, diminui em metade o seu salário, antes de o enviar para a reforma. Para além disso, Sousa Mendes perde o direito de exercer a profissão de advogado. A sua licença de condução, emitida no estrangeiro, é-lhe retirada.

O cônsul demitido e sua família sobrevivem graças à solidariedade da comunidade judaica de Lisboa, que facilitou a alguns dos seus filhos os estudos nos Estados Unidos. Dois dos seus filhos participaram no Desembarque da Normandia.

Ele frequentou, juntamente com os seus familiares a cantina da assistência judaica internacional, onde causou impressão pelas suas ricas vestimentas e sua presença. Certo dia, teve de confirmar: "Nós também, nós somos refugiados".

Em 1945, Salazar felicitou-se por Portugal ter ajudado os refugiados, recusando-se no entanto a reintegrar Sousa Mendes no corpo diplomático.

A sua miséria será ainda maior: venda dos bens, morte de sua esposa em 1948, emigração dos seus filhos, com uma excepção.

Aristides de Sousa Mendes faleceu muito pobre a 3 de Abril de 1954 no hospital dos franciscanos em Lisboa. Não possuindo um fato próprio, foi enterrado numa túnica de franciscanos.


[editar] As pessoas salvas por Aristides


Cerca de trinta mil vistos foram emitidos pelo cônsul Sousa Mendes, dos quais dez mil a refugiados de confissão judaica.

Entre aqueles que obtiveram um visto do cônsul português contam-se:

Políticos:

* Otto de Habsburgo, filho de Carlos, o último imperador da Áustria-Hungria; o príncipe Otto era detestado por Adolf Hitler. Ele escapou com a sua família desde o exílio belga e dirigiu-se aos Estados Unidos onde participou numa campanha para alertar a opinião pública.
* Vários ministros do governo belga no exílio

Artistas:

* Norbert Gingold, pianista.
* Charles Oulmont, escritor francês e professor na Universidade de Sorbonne.

[editar] Reconhecimento

Em 1966, o Memorial de Yad Vashem (Memorial do Holocausto situado em Jerusalém) em Israel, presta-lhe homenagem atribuindo-lhe o título de "Justo entre as nações". Já em 1961, haviam sido plantadas vinte árvores em sua memória nos terrenos do Museu Yad Vashem.

Em 1987, dezassete anos após a morte de Salazar, a República Portuguesa inicia o processo de reabilitação de Aristides de Sousa Mendes, condecorando-o com a Ordem da Liberdade e a sua família recebe as desculpas públicas.

Em 1994, o presidente português Mário Soares desvela um busto em homenagem a Aristides de Sousa Mendes, bem como uma placa comemorativa na Rua 14 quai Louis-XVIII, o endereço do consulado de Portugal em Bordéus em 1940.

Em 1995, a Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses (ASDP) cria um prémio anual com o seu nome.

Em 1996, o grupo de escuteiros de Esgueira (Aveiro) homenageou-o criando o CLÃ 25 ASM (Aristides de Sousa Mendes)

Em 1998, a República Portuguesa, na prossecução do processo de reabilitação oficial da memória de Aristides de Sousa Mendes, condecora-o com a Cruz de Mérito a título póstumo pelas suas acções em Bordéus.

Em 2005 na Grande Sala da Unesco em Paris o barítono Jorge Chaminé organiza uma Homenagem a Aristides de Sousa Mendes realizando dois Concertos para a Paz e integrados nas comemorações dos 60 anos da Unesco.

Em 2006 foi realizado uma acção de sensibilização "Reconstruir a Casa do Cônsul Aristides de Sousa Mendes", na sua antiga casa em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal e na Quinta de Crestelo, Seia - São Romão.

Em 2007, foi votado como um dos dez maiores portugueses, através do programa Os Grandes Portugueses. No seguimento das votações para o programa Grandes Portugueses, ainda em 2007, Aristides de Sousa Mendes foi o terceiro mais votado, onde o primeiro e o segundo lugar foram atribuídos a Salazar e a Álvaro Cunhal respectivamente.

Em 2007 o barítono Jorge Chaminé realiza dois concertos homenagem a Aristides de Sousa Mendes em Baiona e Bordéus.

Aristides de Sousa Mendes não foi o único funcionário a quem o seu país não perdoou a desobediência apesar dos seus actos de justiça e humanidade na Segunda Guerra Mundial. Entre outros casos conhecidos de figuras que se destacaram pela coragem e humanismo incluem-se o cônsul japonês em Kaunas (Lituânia) Chiune Sugihara e Paul Grüninger, chefe da polícia do cantão suíço de São Galo.


Origem: Wikipédia

QUEM FOI Aristides de Sousa Mendes

Aristides de Sousa Mendes, GCC, (Cabanas de Viriato, 19 de Julho de 1885 — Lisboa, 3 de Abril de 1954) foi um diplomata português. Recusou-se a seguir as ordens do seu governo (o regime de Salazar) e concedeu vistos a refugiados de todas as nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940, ano da invasão da França pela Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial. Aristides salvou dezenas de milhares de pessoas do Holocausto. Foi o "Oskar Schindler português" (comparação pouco reconhecedora do facto de Aristides ter salvo um número muito superior de pessoas das de Schindler).


Origem: Wikipédia

PATRIMÓNIO A SAQUE

Durante anos os bens que ficaram na Quinta do Passal, casa de Aristides Sousa Mendes, estiveram a saque. Livros e outros objectos foram levados por uns e outros e encontram-se agora dispersos. Alguns móveis estão na casa de uns e outros, estes quase sempre comprados, no período de crise financeira ou miséria, porque passou o Cônsul, caído na desgraça, por ter desobedecido a ordens expressas de Salazar. Ontem mesmo, um habitante de Cabanas me fez entrega de exercícios musicais, provavelmente usados no estudo por um dos filhos. Entregou-me também recortes de jornais referentes a Aristides Sousa Mendes e, uma Folha dos Jornaes Vencidos, muito estragada nas primeiras folhas, e que tem a menção Gente empregada na ...(ilegível)e que começa em 24 de Outubro de 1891 e acaba en 22 de Março de 1895. Ficaram prometidos mais documentos que estarão nalgum sótão ou arrecadação.

UM SEXTO BLOGUE, porquê?


Para os que conhecem a minha actividade na blogosfera, tal como para mim que a conheço por dentro, uma pergunta se impõe? Porque razão um sexto blogue se tenho seis blogues individuais activos?

A resposta é simples: o nome de Aristides Sousa Mendes justifica um espaço próprio e uma reflexão centrada na sua figura. Ontem, perguntei a Eduardo Cintra Torres, o que pensava do ex-cônsul. A resposta foi um lacónico mas significativo um herói.Parece pouco, talvez. Mas o grandeza de Sousa Mendes não se mede pelo tamanho da aldeia, agora vila, que o viu nascer, nem pelo tamanho do nosso pequeno país, da Europa que nos embala ou do mundo inteiro que nos assusta e encanta: mede-se pela bitola da humanidade e pela justeza da sua intervenção.

Aristides Sousa Mendes, o Justo, merece bem um espaço na blogosfera, além do seu Museu Virtual.